Otilia
Lizete de Oliveira Martins Heinig, filha de Luiz Teodoro e a Maria José Martins,
nasceu em Florianópolis (SC). Depois disso esteve me Rodeio, Indaial e Nova Trento. Em 1976, fixa residência em Brusque. Desde criança gostava dos
papeis, dos lápis, desejava ser professora. Teve um único livro infantil que
guarda ainda consigo: o piquenique do Mickey que foi presente de seu pai.
Tem um filho, Max Otto, que nasceu no dia de seu aniversário.
É formada
em Letras (Português e Inglês) pela FURB em 1984; fez Especialização: Língua
Portuguesa-Redação naPUC/MG entre 1985-1987; cursou Mestrado: Educação-Ensino Superior – na
FURB – defendendo dissertação em 1995; cursou doutorado em Linguística na área de
Psicolinguística na UFSC defendendo tese em 2003.
Iniciou
cedo no magistério, em 1977, aos 15 anos, já alfabetizava. Atuou desde a pré-escola até o nível
universitário. Foi professora em
tempo integral da universidade regional de Blumenau atuando no mestrado em
educação, na linha de pesquisa Linguagem e educação. Atualmente está aposentada, mas continua trabalhando com formação de professores, participando de projetos de pesquisa, fazendo consultoria e produzindo textos escritos.
Alguns dos livros publicados e organizados:
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Formação docente:
qualificando conceitos em diferentes tempos e espaços, pela Edifurb, em 2013
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Ler e escrever: uma
proposta para as engenharias ( 2013) em parceria com Bruna Franzen
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Baú de práticas: socialização de projetos de
letramentos. Também em 2013, reunindo projetos do grupo de professores que
coordena desde 2000.
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Diálogos Entre Linguística
e Educação - A linguagem em foco: a interlocução continua! em parceria cm Cátia
Fronza da Unisinos em 2012.
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Diálogos entre linguística
e educação, em 2010. Também em parceria cm Cátia Fronza da Unisinos.
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Autoria: uma questão de
pesquisa em gêneros (além de) escolares. 2008. Em parceria com Osmar de Souza.
Além disso,
escreveu capítulos de livros entre os quais estao:
1.
Histórias pra contar: o
subprojeto de Letras da FURB e sua parceria com escolas, professores e
acadêmicos (2013)
2. Projetos de letramentos: compreensões teóricas acerca do tema In: Baú de
práticas: socialização de projetos de letramentos. 2013.
3.
Com Jociane Stolf, Primeiro
ano do ensino fundamental: um olhar sob as práticas sociais de leitura e de
escrita (2011)
4.
Olhares enunciativos:
reflexões sobre as pesquisas entre educação e linguagem (2011)
5.
A linguagem que permite
diálogos entre pesquisa, extensão e ensino In: Extensão Universitária:
movimentos de aproximação entre sociedade e universidade. 2010.Em co-autoria
com Maristela Fritzen e Bethânia Zitzke
6.
Formação com professores:
espaço de aprendizagem e reflexão ( 2010)
7. Learning of the written system: the
case of the competitive contexts (2010)
8.
"Muito bem. Agora, eu
quero fazer um questionamento pra vocês":conversas entre quem ensina e
quem aprende In: Diálogos entre linguística e educação. 2010.
9.
Um quarentão interessante:
das virtualidades às práticas sociais.( 2009). Em parceria com Henriette Steuck
10. A escola de ontem: (re)construindo sentidos hoje In: Educação em
perspectiva: interfaces para a interlocução. 2007. Em co-autoria com Ana Paula
Martins
11. Autoria: análise dos discursos dos alunos do ensino médio .2006. Em
parceria com Rafaela Otte.
12. Quando produzir textos faz sentido para educador e educandos .2004.
13. O prazer de ser produtor de textos .1997.
14. Encontrei-os na água na obra A
poética do mito, 1995.
Apesar de
ter publicações científicas, a sua veia tem poesia, pois foi assim que começou
a escrever, junto com um grupo de amigos do II grau publicou o jornal CAIRELA,
isso foi em 1978. Já um ano antes,
arriscava uns poeminhas, mas foi preciso encontrar uma trupe (formada entre
outros por Ana Diná e Nice Cardeal) para
que se sentisse mais segura. Daí não parou mais. Embora a escola nunca tenha sido um ambiente
propício para a poesia, esta ia surgindo e sendo guardada em um caderno (que
ainda existe).
Para
escrever poesia não precisa de razão.
Sem querer, as palavras começam a surgir e aí não há como escapar
delas. Vai havendo uma harmonia entre
poeta e poesia, a alma se enche e começa a transbordar. Mas não é todo dia que o poema nasce. Às vezes as palavras ficam paradinhas por
dias ou meses em estado de evocação. O
poema pode até nascer de repente, mas sua gestação é, com certeza, um
mistério. Quem escreve, como ELA, não
sabe bem por que o faz, mas sabe que faz bem deixar as palavras nascerem e,
sobretudo, perpetuar a idéia. Quando o
poeta é tímido (como no Seu caso), o poema fica guardado, esperando o momento
de ser compartilhado.
O Poeta não escreve simples palavras, mas livra-se delas...
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