sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Biografia da acadêmica Otilia Lizete de O. M. Heinig

Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig, filha de Luiz Teodoro e a Maria José Martins, nasceu em Florianópolis (SC). Depois disso esteve me Rodeio, Indaial e Nova Trento. Em 1976, fixa residência em Brusque. Desde criança gostava dos papeis, dos lápis, desejava ser professora. Teve um único livro infantil que guarda ainda consigo: o piquenique do Mickey que foi presente de seu pai.
Tem um filho, Max Otto, que nasceu no dia de seu aniversário.
É formada em Letras (Português e Inglês) pela FURB em 1984; fez Especialização: Língua Portuguesa-Redação  naPUC/MG entre 1985-1987;  cursou Mestrado: Educação-Ensino Superior – na FURB – defendendo  dissertação em 1995;  cursou doutorado em Linguística na área de Psicolinguística na UFSC defendendo tese em 2003.
Iniciou cedo no magistério, em 1977, aos 15 anos, já alfabetizava.  Atuou desde a pré-escola até o nível universitário.  Foi professora em tempo integral da universidade regional de Blumenau atuando no mestrado em educação, na linha de pesquisa Linguagem e educação. Atualmente está aposentada, mas continua trabalhando com formação de professores, participando de projetos de pesquisa, fazendo consultoria e produzindo textos escritos.
Alguns dos livros publicados e organizados:
-          Formação docente: qualificando conceitos em diferentes tempos e espaços, pela  Edifurb, em 2013
-          Ler e escrever: uma proposta para as engenharias ( 2013) em parceria com Bruna Franzen
-           Baú de práticas: socialização de projetos de letramentos. Também em 2013, reunindo projetos do grupo de professores que coordena desde 2000.
-          Diálogos Entre Linguística e Educação - A linguagem em foco: a interlocução continua! em parceria cm Cátia Fronza da Unisinos em 2012.
-          Diálogos entre linguística e educação, em 2010. Também em parceria cm Cátia Fronza da Unisinos.
-          Autoria: uma questão de pesquisa em gêneros (além de) escolares. 2008. Em parceria com Osmar de Souza.

Além disso, escreveu capítulos de livros entre os quais estao:
1.      Histórias pra contar: o subprojeto de Letras da FURB e sua parceria com escolas, professores e acadêmicos (2013)
2.      Projetos de letramentos: compreensões teóricas acerca do tema In: Baú de práticas: socialização de projetos de letramentos. 2013.
3.      Com Jociane Stolf, Primeiro ano do ensino fundamental: um olhar sob as práticas sociais de leitura e de escrita (2011)
4.      Olhares enunciativos: reflexões sobre as pesquisas entre educação e linguagem (2011)
5.      A linguagem que permite diálogos entre pesquisa, extensão e ensino In: Extensão Universitária: movimentos de aproximação entre sociedade e universidade. 2010.Em co-autoria com Maristela Fritzen e Bethânia Zitzke
6.      Formação com professores: espaço de aprendizagem e reflexão ( 2010)
7.      Learning of the written system: the case of the competitive contexts  (2010)
8.      "Muito bem. Agora, eu quero fazer um questionamento pra vocês":conversas entre quem ensina e quem aprende In: Diálogos entre linguística e educação. 2010.
9.      Um quarentão interessante: das virtualidades às práticas sociais.( 2009). Em parceria com Henriette Steuck
10.  A escola de ontem: (re)construindo sentidos hoje In: Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. 2007. Em co-autoria com Ana Paula Martins
11.  Autoria: análise dos discursos dos alunos do ensino médio .2006. Em parceria com Rafaela Otte.
12.  Quando produzir textos faz sentido para educador e educandos .2004.
13.  O prazer de ser produtor de textos .1997.
14.  Encontrei-os na água na obra  A poética do mito, 1995.

Apesar de ter publicações científicas, a sua veia tem poesia, pois foi assim que começou a escrever, junto com um grupo de amigos do II grau publicou o jornal CAIRELA, isso foi em 1978.  Já um ano antes, arriscava uns poeminhas, mas foi preciso encontrar uma trupe (formada entre outros por  Ana Diná e Nice Cardeal) para que se sentisse mais segura. Daí não parou mais.  Embora a escola nunca tenha sido um ambiente propício para a poesia, esta ia surgindo e sendo guardada em um caderno (que ainda existe).

Para escrever poesia não precisa de razão.  Sem querer, as palavras começam a surgir e aí não há como escapar delas.  Vai havendo uma harmonia entre poeta e poesia, a alma se enche e começa a transbordar.  Mas não é todo dia que o poema nasce.  Às vezes as palavras ficam paradinhas por dias ou meses em estado de evocação.  O poema pode até nascer de repente, mas sua gestação é, com certeza, um mistério.  Quem escreve, como ELA, não sabe bem por que o faz, mas sabe que faz bem deixar as palavras nascerem e, sobretudo, perpetuar a idéia.   Quando o poeta é tímido (como no Seu caso), o poema fica guardado, esperando o momento de ser compartilhado.

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